"O bebê de Rosemary" e a diferença do clássico e do moderno.
Sua estréia foi em 1968, “o ano que não terminou”, e essa data só atribui como um dos motivos do filme ser tão bom. Pois foi na mesma década que surgiram, falando culturalmente, os melhores pensamentos, cantores, cineastas, artistas...



E aí eu fico pensando na diferença entre as produções antigas e as mais modernas. Repare, hoje, são poucos os filmes que se tornam best-seller, em compensação, são os mais antigos que preenchem maior parte desta lista. Talvez o motivo de, por exemplo, “A cor púrpura” e “Indiana Jones”, ambos de Spillberg , ou “O homem que sabia demais” e "Psicose"de Hitchcock, terem ficado na memória das pessoas, foi que nessa época o cinema não caminhava muito com o capitalismo e a necessidade de se promover. O que importava era apenas se expressar, se preocupando muito mais com a qualidade do roteiro, do elenco e de toda produção em geral, o resto(Fama, lucro...) era conseqüência. Como disse Glauber Rocha, um dos pioneiros do cinema novo, “Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, mas parece que hoje, boa parte das produções cinematográficas se aplicam em “Alguns milhões na mão e o nome nas cabeças”.
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